4.3.12

Um pouco de história

A Caravela Escarlate começou com o músico fluminense David Paiva, que desde a adolescência vem criando canções e histórias baseadas em ficção científica e poesias com temas da natureza. Com diversas formações intermitentes a partir do início dos anos 90, sempre nucleadas por David Paiva (guitarras, violões), a banda não conseguiu registrar nenhum material oficial no período. Após um hiato de alguns anos afastado do som progressivo, no final de 2010, David Paiva resolve retomar a Caravela Escarlate com nova formação. Para tal, escalou o jovem baterista carioca Tadeu Filho e por intermédio de uma conversa com o produtor Cláudio Fonzi, David Paiva toma conhecimento do tecladista Ronaldo Rodrigues, músico paulista radicado no Rio desde 2009, que também estava procurando músicos para trabalhar com este tipo de som. A partir disso, firmam-se como trio, com David assumindo o contrabaixo elétrico e demais instrumentos de corda, além dos vocais, Ronaldo nos teclados e Tadeu na bateria. 

A Caravela Escarlate, com esta nova formação, iniciou seus primeiros ensaios em março de 2011, no subúrbio do Rio, retrabalhando antigas composições de David Paiva. A estreia ocorreu no mesmo ano, em outubro, abrindo o show para a banda pernambucana Anjo Gabriel, que se apresentava pela primeira vez no Rio, com o recém-lançado álbum O Culto Secreto do Anjo Gabriel, em evento produzido por Claudio Fonzi (Som Interior Produções/Renaissance Discos).

No início de 2013, após as primeiras tentativas de gravar o álbum (uma demo e alguns testes em estúdio) Tadeu Filho deixa o grupo e em seu lugar ingressa o experiente baterista Henrique Moreira. Com essa formação, o primeiro show acontece no Rio Custom Festival, com calorosa recepção do público. Também em 2013, dividem o palco com a banda Unitrí e participam do Prog Camp, em Minas Gerais, bem como iniciam os trabalhos para gravação do primeiro disco. Por divergências pessoais e profissionais, o baterista Henrique Moreira retira-se do grupo no final daquele ano. Os trabalhos de gravação foram abandonados e 2014 torna-se um ano de vácuo para a banda. 

No final daquele ano, Ronaldo Rodrigues recruta o baterista Leandro Pires para se juntar ao grupo e retomarem as atividades. Depois de árduos ensaios, começam as gravações no home studio do baterista. Apenas um show ocorreu com esta formação, que em dezembro de 2015, se desfez. Novamente as gravações foram abortadas e meses de trabalho se perderam. Com a saída de Leandro Pires, David Paiva propõe a elaboração de um novo repertório, com canções a serem executadas em duo. Com esse objetivo, David Paiva e Ronaldo Rodrigues consolidam um repertório com composições eletro-acústicas e inteiramente instrumentais, que geraria o primeiro lançamento do grupo, gravado e produzido de forma totalmente independente, o álbum "Rascunho". No final de 2015, a Caravela Escarlate também integra-se a um grupo de músicos e bandas para formar o coletivo Cena Carioca de Música Progressiva - CCMP, visando a auto-produção de seus espetáculos e a promoção da música progressiva brasileira.
 
Paralelamente, no início de 2016, Ronaldo novamente sai à busca de um novo nome para a bateria e convida o veterano baterista Élcio Cáfaro (que já tocou com grandes nomes da MPB e do pop brasileiro, como Cássia Eller, Chico Buarque, MPB4, Flavio Venturini, entre muitos outros), com quem já havia tocado em projeto do guitarrista Luiz Zamith. Convite aceito, a nova formação estreia apenas em julho, no show de lançamento do álbum Rascunho (cujas gravações haviam se encerrado em maio de 2016), produzido pela CCMP. A banda então encontra-se na estrada, preparando-se para retomar as gravações de um novo álbum em julho/2017.

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